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domingo, 8 de outubro de 2017

Leituras de 2017 #18

Durante o Verão, andei dias que se traduziram em várias semanas com este livro atràs enquanto ainda estava a ler outro (e que me estava a aborrecer) mas, nunca lhe peguei. Apesar de adorar a capa e a história que me prometiam (através da sinopse) sabia que este livro tinha muitos pontos a favor para eu gostar dele e, assim que lhe pegasse dificilmente voltaria ao outro. Então resisti e fui bem sucedida. Acabei de ler o outro livro, ainda li mais outros livros entretanto e quando estava a acabar o último decidi que este teria que ser o seguinte a ler... E fiquei muito surpreendida!!! E isto porquê? Porque no meio de tantos livros escolhi um em que a personagem principal tem a mesma idade que eu e estava a passar por uma situação igual à minha. Como é que isto é possível?

Bem, para começar quero dar-vos a conhecer a sinopse deste livro. É esta:

«A jovem bibliotecária Lucy Hall esconde um coração inquieto sob uma aparência tranquila. Na sua busca de um sentido para a vida, Lucy alia o desejo de liberdade à paixão pelos livros e toma a inesperada decisão de trabalhar na pequena biblioteca de uma pacata cidade do interior dos Estados Unidos. Em Hannibal, ela encontra o que procura: anonimato e sossego. Pelo menos, assim era até ao dia em que fica subitamente na posição de raptora e raptada. 
Lucy depara-se com um dilema moral quando encontra o pequeno Ian furtivamente acampado na biblioteca com uma mochila e um plano de fuga. O precoce e sensível Ian é leitor compulsivo, algo que os pais repudiam, e tem em Lucy a sua única aliada. Desesperada por salvá-lo de uma família intolerante e castradora, ela deixa-se raptar pelo menino. Esta dupla invulgar embarca então numa aventura estrada fora com detetives, um namorado inconveniente e duas famílias pouco convencionais no seu encalço. Amparados pelas páginas inspiradoras dos livros que adoram, ambos estão em fuga embora saibam que esta terá de ter um fim. Mas poderão dois devoradores de livros encontrar magia também na realidade?»

Para começar: este livro é sobre livros. Depois é muito interessante a importância que dão a um biblioteca. Algo que eu acho que nos dias de hoje não acontece. Quer dizer, acho eu porque muito provavelmente existem realidades que eu não conheço e que podem ser semelhantes a esta.

No fundo, eu gostei do livro mas... tem partes muito fantasiosas (que se tivesse sido eu a autora do livro não levaria o desenrolar da história por li) e infelizmente acho que a qualidade da história vai diminuindo ao longo da história. Penso que, a história, as personagens e todo o enredo têm muito potencial mas, não foram totalmente explorados... O que é uma pena.


Livro «Longe da Terra» de Rebecca Makkal.


O livro tem uma capa de papel que é a primeira imagem. A segunda imagem mostra a capa do livro quando tiramos essa capa de papel. Eu gostei MUITO mais da capa de papel! Aliás, foi por causa daquela capa que eu olhei para o livro na Feira do Livro de Lisboa. Captou-me a atenção de uma maneira que passados estes meses eu ainda me lembro do momento em que a vi!


Sem querer ser spoiler, eu não gostei do fim. Nada. Mesmo. E, tal como já referi anteriormente a história tinha muito potencial mas, acho que o foi perdendo à medida que íamos avançando.

De qualquer maneira, é um livro que era capaz de sugerir a alguém que o lesse. (Afinal, ler nunca é desperdício de tempo!)

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