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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Leituras de 2017 #2

Yeah!!! Chegámos ao fim do 1º mês do ano com 2 livros lidos! Mas, no outro dia pus-me a pensar nisso e afinal o meu desempenho não foi assim tão bom... E isto porquê? Porque comecei a ler e li metade (sensivelmente) deste livro ainda em 2016. Portanto, o ritmo de leitura que estou a ter e que pensava que era bom para me deixar satisfeita (porque dava uma média de 2 livros por mês e portanto 24 livros por ano) não é e tenho que o melhorar se quero ficar satisfeita a nível de quantidade porque a nível de qualidade não depende de mim...


Esta capa... Encheu-me o coração na primeira vez que a vi. Contudo, confesso que me levou ao engano uma vez que, imaginei uma determinada direcção para a história e ela foi noutra que nada estava relacionada com a que eu pensei. Também por isso quando peguei no livro não o esperava algo tão duro e triste... Além de, que na altura em que lhe peguei precisava de um livro que fosse exactamente o contrário! Também por isso larguei-o e só muito mais tarde lhe voltei a pegar (e na realidade, não era essa a minha intenção).

Já agora, a sinopse deste livro é:

"Alan e Irene conheceram-se num orfanato, nos anos 50. Ele tinha sete anos, ela tinha nove. Eram ambos sensíveis e solitários. Naquele meio hostil, tornaram-se inseparáveis. Mas a proximidade entre meninos e meninas não era bem vista e, embora se desdobrassem em cuidados e peripécias, o inevitável aconteceu: a inocente amizade foi descoberta. Alan foi levado para outro orfanato sem ter, sequer, direito a um adeus. 
Os anos passaram mas o laço entre eles nunca foi quebrado. Nas suas vidas - frequentemente difíceis, sempre solitárias - sabiam faltar algo. Sem saberem, frequentaram durante anos as mesmas lojas, o mesmo bairro… Até que, um dia, quarenta anos depois, Irene e Alan cruzaram-se casualmente na rua. Ambos souberam de imediato que nada nem ninguém voltaria a separá-los. 
Relato doloroso de abandono, crueldade e sobrevivência, Almas Gémeas é, acima de tudo, uma história espantosa que confirma uma verdade fundamental: o amor consegue vencer todos os obstáculos."

É uma história que conta também muito do que deve ser a vida de crianças institucionalizadas. Com muitas cenas duras, cruas e frias mas, que nos permitem chocar com uma realidade amplamente desconhecida para a maioria da população.

Além disso, também é de perder o número de lares pelos quais o Alan passou mas, por outro lado, passa-nos pela cabeça as inúmeras consequências que isso deve provocar na personalidade de uma criança que está a crescer.

Mas, esta história, apesar de real faz-nos pensar que não o é porque estamos a história toda à espera do desfecho e que este vá de encontro às nossas expectativas. Relativamente a este último facto, se o livro vai efectivamente de encontro às nossas expectativas não posso revelar (até porque não temos todos as mesmas expectativas mesmo que sejam relativamente ao mesmo livro).

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